Curto e directo: "Ninguém Manda em Ti", o disco de estreia dos Revolta, é um álbum ao nível dos míticos primeiros álbuns "Veneno" dos Peste & Sida e "Censurados" dos Censurados! Pessoalmente uma verdadeira surpresa, são 35 minutos de urgência, sem rodriguinhos, contestatários e directos. Punk Rock nacional de qualidade superior, cuja grande energia foi extremamente bem captada para este cd. Apesar de só existirem desde 2006, este trio é constituído por músicos que contam já com uma grande experiência musical: o guitarrista António Côrte-Real faz parte dos UHF, o vocalista e baixista Bruno Alves esteve nos Porta-Voz e Anselmo Alves foi o baterista dos Lulu Blind. Urge descobri-los. Eles andam aí!
22 anos depois, os Taxi estão de volta ao activo e com um novo álbum: "Amanhã". A espera foi longa, mas "Amanhã" vem confirmar o que já se tinha suspeitado no concerto do coliseu: este é um regresso em grande! Repleto de futuros clássicos, como o tema título, "Até ao Fim", "Não Sei se Sei", "Utopia Nacional" ou "24 Horas", musicalmente este é um disco onde facilmente se reconhece o som Taxi. Mas aqui, também as novas direcções sonoras são bem conseguidas, atente-se em "Antes de Amanhecer", uma das melhores músicas aqui apresentadas. Alegre, contagiante e melódico, "Amanhã" são os Taxi do séc. XXI, os Taxi de sempre. Obrigatório, um dos discos do ano! Bem vindos!
Grande noite de rock em Stª Maria de Lamas... num coreto! Foi a primeira vez que presenciei a banda ao vivo e fiquei completamente rendido. A agressividade de músicas como "Love Letters From a Mothafucka"; "Soul City"; "Keep on Prayin'"; "Drunk or Stoned" ou a excelente versão dos Kinks "You Really Got Me" não deixou ninguém indeferente. Foi hora e meia de autêntica celebração rock'n'roll! No final era notório o sinal de satisfação estampado no rosto dos presentes. Queremos mais!
Ontem, o Coliseu do Porto esteve ao rubro com o regresso dos Taxi! Quem sabe nunca esquece. O concerto começou com dois temas novos, "Amanhã" e "Não Sei Se Sei", surgindo depois os incontornáveis clássicos, alternados com as novas músicas, permitindo assim, que o ritmo nunca decaísse. Como foi bom ouvir as músicas que toda a gente conhece, desde "Tv Wc" a "Rosete", de "No Fio da Navalha" a "Vida de Cão", os incontornáveis "Cairo" e "Chiclete", sendo de realçar que há temas do novo álbum que já ameaçam tornarem-se clássicos. Um excelente regresso. Sejam bem-vindos!